Petrobras anuncia fim da paridade internacional para preço de combustíveis

A Petrobras confirmou, nesta terça-feira (16), a mudança em sua política de preços dos combustíveis. Sem detalhes, a empresa disse que a nova estratégia comercial vai usar referências de mercado, como o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras. Assim, a paridade de preço internacional (PPI), instituída por Michel Temer, deixa de existir, mas o dólar e preço no mercado externo, porém, continuarão sendo levados em consideração.

A modificação foi confirmada aprovada pela Diretoria Executiva na segunda-feira (15), definindo a nova a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina da Petrobras, em substituição à política de preço dos combustíveis comercializados por suas refinarias.
De acordo com a Petrobras, o chamado “custo alternativo do cliente” contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia, dentre elas a produção, importação e exportação do produto dos petróleos utilizados no refino.
“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, garantiu.
Segundo a Petrobras, a estratégia comercial tem como premissa preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os mercados nacional e internacional, “levando em consideração a melhor alternativa acessível aos clientes”.
“Essa estratégia permite a Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável”, disse a empresa.
A Petrobras entende que, com a mudança, terá mais flexibilidade para praticar preços competitivos, “se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores”.
“A precificação competitiva mantém um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico, sob a premissa de manutenção da sustentabilidade financeira da companhia”.
Fonte:  Tribuna do Norte.

Deixar uma resposta